A escala diminuta é uma escala simétrica formada pela sequência: Tom – Semitom – Tom – Semitom – Tom – Semitom – Tom.
Da mesma maneira que observamos para o acorde diminuto, a escala diminuta se repete a cada um tom e meio. Isso é muito vantajoso, pois abre um leque de possibilidades muito grande.
Desenho da escala diminuta
Veja abaixo um exemplo de digitação para a escala diminuta de Dó:
Notas: C, D, D#, F, F#, G#, A, B
Já que essa escala se repete a cada um tom e meio, vamos conferir a escala diminuta de Ré#:
Notas: D#, F, F#, G#, A, B, C
Observe que, apesar dessas duas escalas começarem em notas diferentes (uma começa em Dó e a outra começa em Ré#), ambas possuem as mesmas notas.
Ok, e qual é a vantagem disso? Bom, digamos que você esteja improvisando um solo em Mi menor até que, em determinado momento da música, aparece o acorde B7. Como veremos adiante, você pode utilizar a escala Dó diminuta em cima de B7.
Mas como essa escala é idêntica à escala de Ré#, e Ré# está muito mais próximo de Mi do que Dó, podemos aproveitar essa pequena distância e utilizar a escala de Ré# diminuta (em vez de Dó diminuta) para deixar o improviso mais fluente. Essa é uma das vantagens.
Outra vantagem está na repetição de padrões nos instrumentos de corda. Você pode inventar uma frase na escala diminuta e repeti-la a cada um tom e meio, criando um efeito muito interessante. O guitarrista Yngwe Malmsteen explora muito esse recurso. Veremos esse conceito aplicado nos exemplos.
Agora é hora de mostrarmos a aplicação dessa escala, afinal não adianta ficar de lero lero se o que realmente interessa é saber onde você pode usar esses conceitos! Vamos lá:
Como usar a escala diminuta
Como você já deve imaginar, a escala diminuta pode ser tocada em cima do acorde diminuto. Isso não deve ser estranho, afinal é a escala diminuta que forma o acorde diminuto.
É nesse ponto que a maioria dos estudantes desiste, afinal o acorde diminuto não aparece com tanta frequência na maioria dos estilos musicais; e quando aparece, é quase sempre por um período muito curto, não dando tempo para que uma “frase” diminuta seja desenvolvida.
Então o estudante pensa: “por que eu vou perder tempo decorando essa escala que nunca vou usar?” E ele tem toda a razão! Não adianta decorar coisas que não serão aplicadas na prática. Ainda bem que você está no lugar certo. A apostila Descomplicando a Música irá mostrar o valor da escala diminuta para você. Esse artigo é uma versão parcial do conteúdo que se encontra na apostila. Lá iremos explicar com detalhes como utilizar a escala diminuta e os segredos por trás desse assunto.
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