Saber tocar piano é uma das habilidades mais bonitas que uma pessoa pode desenvolver. O piano é um instrumento bastante completo, grande e forte, mas ao mesmo tempo possui um som muito agradável e melódico.
Apesar de parecer difícil, aprender piano é fácil, desde que você siga a metodologia correta de aprendizado. Em poucas semanas você já estará tocando suas primeiras músicas se seguir esses passos abaixo.
Em resumo, você vai precisar aprender a:
- Posicionar-se corretamente no piano
- Localizar as notas musicais no instrumento
- Coordenar os dedos entre si
- Coordenar as mãos entre si
- Ler partituras
- Conhecer e ser capaz de executar escalas maiores e menores
- Ter um bom ritmo
- Interpretar uma peça clássica com emoção e dinâmica
- Ser capaz de articular as notas com velocidade
Vamos estudar com calma cada um desses passos para você dominar o instrumento 😉
1) Posicionar-se corretamente no piano
Tocar piano envolve mais do que apenas as mãos. A postura correta e o posicionamento adequado do corpo são essenciais para evitar tensões e lesões, além de permitir que você toque com maior facilidade e eficiência. Aqui estão algumas dicas para se posicionar corretamente ao tocar piano:
Postura:
- Altura do banco: Primeiro, você deve ajustar a altura do seu banco para que, ao sentar-se à beira dele, com seus pés firmemente apoiados no chão, seus joelhos estejam ligeiramente abaixo do nível do teclado. Assim, seus braços podem se mover livremente sem serem interrompidos por seus joelhos.
- Posição da coluna: Mantenha a coluna ereta, mas relaxada. Imagine um fio no topo da sua cabeça puxando-o para cima. Isso ajudará a manter o corpo alinhado e a prevenir dores nas costas. Não se incline demais para frente nem se recoste; o meio-termo é o ideal.
Mãos e Pulso:
- Posicionamento das mãos: Ao colocar as mãos sobre as teclas, mantenha os dedos curvados, como se estivesse segurando uma pequena bola. Os dedos devem ser colocados nas teclas de maneira que os polegares estejam na área das teclas brancas e os outros dedos alcancem as teclas pretas.
- Pulso: Mantenha o pulso flexível e levemente elevado. Imagine que os seus braços e mãos formem uma suave colina. O pulso rígido pode limitar a mobilidade dos dedos e causar tensão.
Cabeça:
- Posição da cabeça: Mantenha a cabeça em uma posição neutra, com o queixo levemente inclinado para baixo para que você possa ver as teclas sem ter que olhar para baixo demais. Evite inclinar ou virar a cabeça com frequência, pois isso pode causar tensão no pescoço.
Lembre-se, o mais importante é que você se sinta confortável. Se você começar a sentir desconforto ou tensão, pare de tocar, mova-se um pouco, estique-se e, em seguida, volte para o piano. Por fim, é essencial fazer pausas regulares durante a prática. Mesmo com a postura perfeita, tocar piano é uma atividade física e, assim como qualquer outra, você precisa de descanso para evitar fadiga e lesões. A cada 20 ou 30 minutos de prática, faça uma pequena pausa para relaxar e esticar o corpo. Isso ajudará a manter sua técnica afiada e evitará a fadiga.
2) Localizar as notas musicais no instrumento
O piano pode parecer um pouco intimidante com todos os seus botões pretos e brancos, mas na verdade, ele é bastante simples quando você começa a entender como ele funciona.
Um piano padrão tem 88 teclas, sendo 52 brancas e 36 pretas. As teclas brancas são chamadas de teclas naturais, e as pretas são chamadas de teclas acidentais.
- Identificando as notas naturais
As notas naturais no piano são Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si. Se você olhar para o piano, verá um padrão repetido de sete teclas brancas que corresponde a essas sete notas.
Para identificar as notas naturais, é útil localizar a nota “Dó” como referência. A nota Dó é sempre a tecla branca à esquerda do conjunto de duas teclas pretas. Uma vez que você encontrou o Dó, você pode identificar o restante das notas. Seguindo à direita, depois do dó, temos Ré, Mi, Fá, Sol, Lá e Si, antes de repetir o ciclo novamente no próximo Dó.
É fundamental decorar a sequência musical no sentido normal (dó, ré, mi, fá, sol, lá, si) e no sentido contrário (si, lá, sol, fá, mi, ré, dó)
Identificando as notas acidentais:
As teclas pretas no piano representam as notas acidentais. Essas são as notas que se encontram entre algumas das notas naturais. No piano, os acidentes são chamados de sustenidos (#) ou bemóis (b). O sustenido é quando a nota é elevada meio tom, e o bemol é quando a nota é abaixada meio tom.
Por exemplo, a tecla preta à direita de Dó é Dó sustenido, ou também pode ser chamada de Ré bemol – a tecla preta à esquerda de Ré. Isso se aplica a todas as notas, exceto Mi e Si, que não têm teclas pretas à direita, então não têm uma nota sustenido.
Da mesma forma, Fá e Dó não têm teclas pretas à esquerda, então não têm uma nota bemol.
3) Coordenar os dedos entre si
Este é um aspecto fundamental para tocar qualquer peça musical, seja ela simples ou complexa.
Primeiro, é importante entender a numeração dos dedos. Em ambas as mãos, os dedos são numerados de 1 a 5, sendo o polegar o dedo 1 e o mindinho o dedo 5.
Posição das Mãos e Dedos
Ao colocar as mãos sobre as teclas, os pulsos devem estar nivelados ou ligeiramente acima das teclas. Imagine que você está segurando uma pequena bola em cada mão, essa é a posição natural que suas mãos devem assumir. Seus dedos devem ser curvados, tocando as teclas com as pontas.
Exercícios de Coordenação
Os exercícios de Hanon são um excelente lugar para começar a treinar a coordenação dos dedos. Eles são uma série de exercícios projetados para melhorar a força, a independência e a coordenação dos dedos.
Por exemplo, o primeiro exercício de Hanon é bastante simples: começando com o polegar (dedo 1) na nota Dó, no meio do piano, você pressiona cada tecla consecutiva com o próximo dedo (2-3-4-5), movendo-se uma oitava. Então, você faz o movimento contrário, do 5º dedo ao 1º, voltando para a nota Dó.
Repita este exercício várias vezes, tentando manter uma velocidade constante. Comece devagar e só acelere quando se sentir confortável. Lembre-se de que a precisão é mais importante do que a velocidade.
Prática com Escalas
Outra maneira de melhorar a coordenação dos dedos é através da prática de escalas. As escalas são sequências de notas que sobem ou descem em ordem. Ao praticar escalas, você também melhora sua familiaridade com as diferentes teclas e a sensação de tocar em diferentes partes do teclado.
Por exemplo, a escala de Dó maior é constituída pelas seguintes notas: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si. Comece no Dó e vá subindo cada nota até chegar ao próximo Dó. Da mesma forma, você pode ir para baixo a partir do Dó mais alto para o Dó mais baixo.
Para tocar esta escala, na mão direita você usaria a seguinte sequência de dedos: 1, 2, 3, 1, 2, 3, 4, 5. Na mão esquerda seria: 5, 4, 3, 2, 1, 3, 2, 1.
4) Coordenar as mãos entre si
A coordenação entre as mãos é uma das habilidades mais desafiadoras, mas também uma das mais essenciais ao aprender a tocar piano. Ao tocar piano, geralmente, a mão direita toca a melodia principal, enquanto a mão esquerda acompanha com acordes ou notas graves. Entender essa divisão de papéis pode ajudar a focar na tarefa que cada mão precisa realizar.
Lembre-se de que a coordenação dos dedos não é algo que se desenvolve da noite para o dia. É importante praticar regularmente, e com o tempo, você notará uma melhora em sua habilidade de tocar com fluidez e precisão.
Mantenha a paciência e aproveite o processo de aprendizagem! Aqui estão algumas dicas simples e eficazes para ajudar nesse processo:
- Antes de tentar tocar com ambas as mãos ao mesmo tempo, é útil praticar cada mão separadamente. Isso permite que você se familiarize com as notas e ritmos de cada mão sem se sentir sobrecarregado.
- Uma vez que você se sinta confortável tocando cada mão separadamente, é hora de juntá-las. Comece devagar, talvez mais devagar do que você acha que precisa. O objetivo é tocar as notas corretamente e manter o ritmo, não a velocidade. Com o tempo, você pode aumentar a velocidade à medida que sua coordenação melhora.
- Contar o ritmo em voz alta pode ser extremamente útil para coordenar as mãos. Isso pode ajudá-lo a entender quando cada mão deve tocar em relação à outra.
- Lembre-se de que a coordenação das mãos não é algo que acontece de uma hora para outra. É uma habilidade que leva tempo para desenvolver. Pratique um pouco todos os dias e seja paciente consigo mesmo. Eventualmente, você notará melhorias.
Treine a coordenação entre as mãos com peças simples
Existem muitos exercícios e peças simples projetados para ajudar a melhorar a coordenação entre as mãos. Por exemplo, os exercícios de Czerny são amplamente utilizados para este fim. Da mesma forma, peças simples como “Para Elisa” de Beethoven, que exige que as mãos toquem ritmos diferentes ao mesmo tempo, podem ser úteis.
5) Ler partituras
Aprender a ler uma partitura é como aprender um novo idioma, então, lembre-se de que isso levará algum tempo e prática. A partitura é escrita em um conjunto de cinco linhas e quatro espaços chamado de pentagrama. As notas são colocadas nas linhas ou espaços do pentagrama. Cada linha ou espaço representa uma tecla diferente no piano.
Claves
Existem dois tipos principais de claves que você precisa conhecer: a clave de sol e a clave de fá:
No piano, geralmente vemos a música escrita em dois pentagramas, um para a mão direita (clave de sol) e um para a mão esquerda (clave de fá).
Na clave de sol, a segunda linha de baixo para cima do pentagrama é onde a nota Sol é colocada. Na clave de fá, a segunda linha de cima para baixo é onde a nota Fá é colocada. Essas claves atuam como pontos de referência ao ler música.
Notas musicais
As notas são simbolizadas por círculos preenchidos ou vazios, chamados de “cabeças de nota”, que podem estar acima, abaixo ou na linha do pentagrama. Se a nota estiver acima da linha do meio do pentagrama, ela estará à direita (mais aguda) no teclado, e se estiver abaixo, estará à esquerda (mais grave).
Valores das notas
Cada nota tem um valor de tempo determinado. A semibreve é um círculo vazio e é geralmente a nota de maior duração. A mínima é um círculo vazio com uma haste e dura metade do tempo de uma semibreve. A semínima é um círculo preenchido com uma haste e dura metade do tempo de uma mínima. Isso continua com a colcheia, semicolcheia, etc., cada uma com metade do valor da nota anterior.
O vídeo abaixo mostra exatamente como ler cada figura rítmica:
Compasso e ritmo
A partitura é dividida em seções chamadas compassos, separadas por linhas verticais chamadas de barras de compasso:
No início de uma peça ou seção, você verá dois números um acima do outro. Isso é chamado de fórmula de compasso:
O número superior indica quantas batidas há em cada compasso. O número inferior indica qual tipo de nota recebe uma batida. Por exemplo, um 4/4 significa que há 4 batidas por compasso e a semínima recebe uma batida.
Esses são os conceitos básicos para começar a ler partituras de piano. Lembre-se de que a prática é a chave para se tornar fluente em leitura musical, então tente ler partituras regularmente e não se preocupe se parecer difícil no início. Com o tempo e a prática, ficará mais fácil!
Se você quiser praticar a habilidade de ler as notas em partitura indicamos este site: https://www.musicca.com/pt/exercicios/notas
6) Conhecer e ser capaz de executar escalas maiores e menores
Escalas Maiores
A escala maior é uma sequência de sete notas diferentes, começando e terminando na mesma nota (a oitava), com um padrão específico de tons e semitons. No piano, um tom é a distância entre duas teclas (pretas ou brancas), enquanto um semitom é a distância entre teclas adjacentes.
Vamos tomar como exemplo a escala de Dó maior, que é a mais simples, pois só utiliza as teclas brancas. A escala de Dó maior é: Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá, Si, Dó. O padrão de tons e semitons aqui é: tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom.
Para tocar essa escala na mão direita, comece com o polegar (dedo 1) na nota Dó, depois use o indicador (dedo 2) para o Ré e o dedo médio (dedo 3) para o Mi. Depois disso, coloque o polegar por baixo da mão para tocar o Fá e continue com o indicador no Sol, o dedo médio no Lá, o anelar (dedo 4) no Si e finalize com o polegar no Dó superior. Para tocar a escala descendente, use a mesma digitação ao contrário.
A escala de dó maior na mão esquerda é:
Escalas Menores
No estudo da música clássica geralmente praticamos escalas menores harmônicas. Elas são uma variação das escalas menores. São chamadas de “harmônicas” porque foram criadas para proporcionar uma harmonia mais rica e interessante nas peças musicais. Assim como outras escalas, a escala menor harmônica é uma sequência de sete notas, mas tem uma característica especial: o sétimo grau da escala é elevado em meio tom. Isso cria um intervalo de um tom e meio (um salto) entre o sexto e o sétimo graus, o que dá à escala menor harmônica seu som distintamente exótico e tenso.
Vamos usar a escala de Lá menor como exemplo. A escala de Lá menor natural é: Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol, Lá. Para transformá-la em uma escala de Lá menor harmônica, elevamos o sétimo grau (Sol) em meio tom, tornando-o Sol sustenido. Portanto, a escala de Lá menor harmônica é: Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol#, Lá.
Como praticar:
Faça abaixo o download de todas as escalas maiores e menores harmônicas.
Desenho e Dedilhado de todas as escalas (representação na partitura):
Desenho e Dedilhado de todas as escalas (representação visual):
Pratique lentamente no começo, certificando-se de que cada nota soa claramente. Aos poucos, à medida que se sentir mais confortável, você pode aumentar a velocidade. Lembre-se, a velocidade vem com o tempo, então a prioridade deve ser sempre a clareza e a precisão.
Dominar as escalas maiores e menores abrirá um novo mundo de possibilidades para você no piano, pois a maioria das músicas é baseada nessas escalas. Portanto, dedique um pouco de tempo a cada sessão de prática para trabalhar em suas escalas e você verá grandes melhorias em sua habilidade de tocar piano.
7) Ter um bom ritmo
Ter um bom ritmo é fundamental para tocar qualquer tipo de música no piano, incluindo música clássica. O ritmo é essencialmente o andamento de uma música – é o que mantém a música em movimento em um ritmo constante. Aqui estão algumas dicas para desenvolver um bom ritmo no piano:
- Entenda as Notações Rítmicas
A primeira coisa que você deve fazer é entender as notações rítmicas em uma partitura musical. Isso inclui semínimas, mínimas, semibreves, breves, colcheias, semicolcheias, bem como pausas correspondentes. Cada um tem um valor específico de tempo.
Por exemplo, em um compasso 4/4 (quatro quartos), uma semibreve dura todo o compasso, uma mínima metade do compasso, uma semínima dura um quarto do compasso e assim por diante. Compreender isto é a base para desenvolver um bom ritmo.
- Use um Metrônomo
Um metrônomo é uma ferramenta útil que pode ajudá-lo a manter um ritmo constante ao tocar. Você pode ajustá-lo para bater em diferentes velocidades (em BPM – batidas por minuto), o que é ótimo para praticar peças em diferentes andamentos.
Comece ajustando o metrônomo para um ritmo lento e toque junto com ele. À medida que se sentir mais confortável, você pode gradualmente aumentar a velocidade.
- Conte Alto
Contar alto enquanto você toca pode ser muito útil para manter o ritmo, especialmente quando você está começando. Isso pode parecer estranho no começo, mas pode ser uma ótima maneira de internalizar o ritmo. Por exemplo, se você estiver tocando em um compasso 4/4, conte “1, 2, 3, 4” repetidamente enquanto toca.
- Pratique com Música
Uma vez que você tenha uma boa compreensão das noções básicas de ritmo, uma ótima maneira de praticar é tocar junto com gravações de música. Escolha uma peça que você gosta e conhece bem, e tente tocar junto. Isso não só ajudará a melhorar o seu ritmo, mas também será divertido!
- Tenha Paciência
Lembre-se de que desenvolver um bom ritmo leva tempo e prática. Não se preocupe se você não pegar tudo de imediato. Seja paciente consigo mesmo e continue praticando regularmente, e você verá melhorias ao longo do tempo.
Ter um bom ritmo permitirá que você toque música de uma maneira que soe fluente e natural. Isso não apenas tornará sua música mais agradável de ouvir, mas também permitirá que você se comunique de maneira mais eficaz através da sua música. Portanto, dedique algum tempo para praticar o seu ritmo e aproveite o processo de aprendizado!
8) Interpretar uma peça clássica com emoção e dinâmica
A interpretação emocional e dinâmica de uma peça clássica no piano é uma habilidade que se desenvolve com o tempo e a experiência. Não se trata apenas de tocar as notas corretas, mas de transmitir sentimentos e narrativas através da música. Aqui estão algumas dicas para ajudá-lo a começar:
1. Entenda a peça
O primeiro passo para interpretar uma peça de música com emoção é entender o que o compositor estava tentando expressar. Pesquise sobre a peça que você está aprendendo. Quando e onde foi composta? O que estava acontecendo na vida do compositor naquele momento? Existem histórias ou emoções específicas associadas à peça? Todo esse conhecimento pode ajudá-lo a entender melhor a música e a interpretá-la de maneira mais significativa.
2. Entenda a Linguagem Musical
Na música, as emoções são frequentemente expressas através da dinâmica (quão alto ou baixo é o som) e do andamento (a velocidade da música). Por exemplo, uma passagem tranquila pode ser tocada suavemente (piano), enquanto uma passagem emocionante pode ser tocada mais alto (forte). Da mesma forma, a música pode acelerar (accelerando) ou desacelerar (ritardando) para criar diferentes efeitos emocionais. Preste atenção a essas indicações na partitura e use-as para guiar sua interpretação.
3. Conecte-se com a Música
Para tocar com emoção, você precisa se conectar emocionalmente com a música. Isso pode significar diferentes coisas para pessoas diferentes. Para alguns, pode significar imaginar uma história ou cena que a música evoca. Para outros, pode envolver conectar a música com suas próprias experiências ou emoções pessoais. Experimente diferentes abordagens e veja o que funciona melhor para você.
4. Expresse-se através da Técnica
A técnica adequada do piano pode ajudá-lo a expressar emoções com mais eficácia. Por exemplo, o controle do toque pode permitir que você toque de maneira mais suave ou mais forte, dependendo da emoção que deseja expressar. Da mesma forma, o uso eficaz do pedal de sustain pode adicionar uma rica ressonância emocional à sua música.
5. Pratique e Experimente
Por fim, lembre-se de que a interpretação musical é uma arte, não uma ciência. Não há uma maneira “certa” de tocar uma peça de música. Não tenha medo de experimentar diferentes abordagens e de expressar sua própria interpretação única da música.
Toque a música como você a sente e deixe que suas emoções guiem sua interpretação. Com o tempo e a prática, você se tornará cada vez mais capaz de expressar emoções profundas através do piano e tocar música que realmente ressoa com seu público. Boa sorte!
9) Ser capaz de articular as notas com velocidade
Tocar piano com velocidade e precisão é uma habilidade que se desenvolve ao longo do tempo, com muita prática e paciência. No entanto, a velocidade não deve vir à custa da clareza ou da expressividade. Aqui estão algumas dicas para ajudar você a aumentar sua velocidade no piano enquanto mantém a qualidade do seu toque:
- Domine as Escalas e Arpejos
Praticar escalas e arpejos é uma maneira excelente de desenvolver sua velocidade, pois não só aumenta a destreza dos dedos, mas também ajuda a familiarizar-se com os padrões comuns encontrados na música. Certifique-se de praticar todas as escalas maiores e menores, bem como arpejos, em várias oitavas.
- Pratique Lentamente
Pode parecer contraditório, mas uma das melhores maneiras de aumentar sua velocidade é começar a tocar devagar. Isso permitirá que você se concentre em manter seus movimentos precisos e eficientes. Gradualmente aumente a velocidade à medida que se sentir mais confortável.
- Mantenha a Tensão ao Mínimo
Tentar tocar rápido pode muitas vezes levar à tensão, o que na verdade retardará sua velocidade e poderá levar a lesões. Tente manter suas mãos e braços relaxados enquanto toca, permitindo que seus dedos se movam livremente.
- Utilize a Técnica Correta
Para tocar rápido, é importante usar a técnica correta. Isso inclui o posicionamento correto dos dedos e do pulso, o uso adequado do pedal e a articulação clara das notas.
- Divida a Música em Seções
Se você está lutando para tocar uma peça rápida, pode ser útil dividi-la em seções menores. Pratique cada seção separadamente até que você possa tocá-la com facilidade e velocidade, e depois junte as seções novamente.
- Pratique Regularmente
Finalmente, lembre-se de que a velocidade vem com o tempo e a prática regular. Não se desespere se você não vê progresso imediato – a habilidade de tocar rápido é algo que se desenvolve gradualmente.
Lembre-se, tocar piano rápido é uma habilidade impressionante, mas é ainda mais importante tocar com expressão e sentimento. A velocidade vem com o tempo, então concentre-se na musicalidade e na técnica primeiro. Com prática e paciência, você estará tocando mais rápido antes que perceba!
Sugestões de livros com exercícios para velocidade:
- “Hanon: O Pianista Virtuoso” – Este é provavelmente um dos livros mais conhecidos para o treinamento de piano. Ele contém 60 exercícios destinados a desenvolver a velocidade e a técnica do pianista.
- “Beyer: Preparatório de Piano Op. 101” – Um bom livro para iniciantes, com exercícios para desenvolver habilidades básicas de piano que eventualmente ajudam na velocidade.
- “Czerny: A Escola de Velocidade” – Este livro contém uma série de exercícios projetados para ajudar os pianistas a desenvolver destreza e velocidade nas mãos.
- “Burgmüller: 25 Estudos Fáceis e Progressivos, Op. 100” – Esses são mais do que apenas exercícios, são peças musicais completas que ajudam a desenvolver várias habilidades técnicas.
Veja essa aula mostrando passo-a-passo como tocar piano para iniciantes:
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