Resolução deceptiva é quando um acorde dominante não resolve na sua tônica. Por exemplo, o acorde G7 é o quinto grau (V7) de C (dominante de C), portanto nosso ouvido espera que ele resolva em Dó. Se, depois de G7, fosse tocado outro acorde que não fosse C, teríamos uma resolução deceptiva, ou seja, seria uma surpresa para nosso ouvido!
O efeito da resolução deceptiva
Chamamos essa resolução de “deceptiva” porque é como se nosso ouvido ficasse decepcionado com uma expectativa não realizada. Porém, esse efeito surpresa pode ser interessante e agradável dependendo do contexto.
Se você quiser ouvir e sentir o “sabor” de uma resolução deceptiva, alguns exemplos de músicas são:
– Vamos Fugir (Gilberto Gil): tonalidade lá maior. Resolução deceptiva: acorde E7 seguido de F#m.
– Morena Flor (Toquinho): tonalidade ré maior. Resolução deceptiva: acorde E7(9) seguido de Gm6.
– Paisagem na janela (Lô Borges): tonalidade dó maior. Resolução deceptiva: acorde G7 seguido de Em7.
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