Já que estamos desvendando a teoria do ritmo, vale a pena explicarmos o significado de “contratempo musical”.
Qualquer tempo de uma música pode ser subdividido em partes fortes e fracas. A parte forte é aquela que faz a marcação principal do tempo, geralmente destacada pelo bumbo e/ou pela caixa da bateria. Já as partes fracas são os tempos intermediários entre as partes fortes.
Por exemplo, na primeira música que analisamos (Rolling in the Deep), os tempos 1 e 3 da nossa contagem são os tempos fortes da música, enquanto os tempos 2 e 4 são os tempos fracos. Não é difícil de perceber que a pulsação da música está nos tempos 1 e 3, por isso eles são chamados de tempos fortes.
Como tocar em contratempo
Se algum instrumento estivesse tocando suas notas nos tempos 2 e 4, diríamos que ele está tocando no contratempo, pois sua marcação das notas está se realizando nos tempos fracos da música. Portanto, a definição de contratempo na partitura é colocar uma nota na parte fraca da música e uma pausa na parte forte.
Apesar de ser uma maneira pouco intuitiva de se tocar, o contratempo permite uma sensação muito agradável para o ouvinte quando bem explorado. Os baixistas de Soul & Groove, por exemplo, costumam utilizar bastante esse recurso.
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